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Peixe tem veneno?: Bagres e mais: conheça 4…


Uma das grandes preocupações quando se trata da alimentação à base de peixes envolve a presença de espinhas, que podem causar danos ao trato digestivo.

Não querendo alarmar ninguém, mas há outra questão importante envolvendo esses animais. Alguns deles são peçonhentos, ou seja, possuem veneno e são capazes de inocular a substância nociva em suas presas.

“Quando alguém pisa ou encosta em um peixe peçonhento, o veneno dele penetra na pele e causa uma dor muito forte, podendo causar inchaço, manchas vermelhas na pele e uma necrose difícil de cicatrizar. Como não existe tratamento, a ferida pode se manter e causar muito desconforto”, explica a bióloga e doutora em imunologia Mônica Lopes-Ferreira, do Instituto Butantan, em comunicado.

+ Leia também: A mesa está para peixe? Em meio a crises ambientais, saiba como consumir

Vale pontuar que o Brasil apresenta uma extensa biodiversidade píscea, uma vez que abriga em seus mares e rios representantes de todas as famílias e gêneros de peixes peçonhentos. Pelas nossas águas, os que causam mais encrenca são as arraias, o bagre, o peixe-escorpião e o niquim.

Confira a seguir os detalhes desses danadinhos.

Bagre

Os bagres, cuja espécie recebe o nome científico de Cathorops spixii, são peixes que apresentam diversos tamanhos, vivem em águas rasas, em grandes grupos no litoral e nos rios espalhados pelo Brasil.

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É importante destacar que eles contam com ferrões na parte de cima do corpo e nadadeiras com veneno que causam lesões locais. São os peixes que mais causam acidentes no país.

Peixe-escorpião

Os peixes-escorpião, conhecido entre os cientistas como Scorpaena plumieri e popularmente como mangangás, vivem em águas profundas e são encontrados em marés baixas no litoral entre o Nordeste e o Sudeste do país.

O perigo se vê de longe! O corpo do bicho é cheio de espinhos com veneno. O contato com a peçonha pode causar inflamações, problemas pulmonares e cardíacos.

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Arraias possuem ferrão na cauda (Foto: Comunicação Butantan/Divulgação)
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Niquim

O niquim é pequenino, mas não inofensivo, não se deixe enganar. O bonito vive em águas calmas e rasas das regiões Norte e Nordeste. Seu corpo carrega espinhos, como agulhas: dois no dorso e um em cada lateral, conectados a glândulas de veneno.

De todos os peixes peçonhentos, é o único que tem o espinho oco e pontiagudo. E atenção: quando são pisados ou tocados, podem provocar acidentes e lesões na região de contato. A espécie mais encontrada por aqui é a Thalassophryne nattereri.

Arraia

As arraias têm diferentes cores e tamanhos, e podem ser encontradas e águas rasas no litoral brasileiro e nos rios do interior do país.

Apesar de lindas, apresentam um ferrão grande e serrilhado na cauda que pode causar grandes feridas por conta do veneno. Mas não podemos culpá-las, elas utilizam essa parte do corpo como um chicote para se defender diante de uma ameaça. Melhor observá-las de longe.

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(Com informações da Comunicação do Instituto Butantan)

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