A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa atrelada ao envelhecimento que está sendo mais conhecida pela ciência e pela população. Com o aumento da expectativa de vida mundial, também deve se tornar cada vez mais comum.
Esse é o tema do novo episódio do podcast Olhar da Saúde, com o neurologista Diogo Haddad, professor da Santa Casa de São Paulo.
De cara, o médico esclarece que, apesar de a doença ser famosa pelos tremores, eles estão longe de ser seu único sintoma ou consequência.
Na verdade, nem metade dos pacientes têm tremor. O principal sinal é a lentidão de movimentos. Além disso, os acometidos por ela também enfrentam dores por conta da rigidez muscular, dificuldade de realizar movimentos, alterações nas expressões faciais , dificuldade de locomoção, deglutição e fala.
E existem, ainda sintomas pré-motores do Parkinson. “Muitos anos antes, o paciente começa a ter alterações intestinais, como a constipação, ou de sono, de olfato… O problema é que essas coisas são comuns, então não necessariamente significam a presença da doença”, aponta Haddad.
O médico explica ainda as origens fisiológicas da doença. “Diferente de outras doenças neurológicas, no Parkinson há uma degeneração de neurônios e de vias da dopamina, que, apesar de estar na moda por outros motivos, também é neurotransmissor responsável por executar vários dos movimentos diários”, comenta Haddad.
Por fim, discutem-se os principais tratamentos em voga para o Parkinson, entre medicações e cirurgias. Felizmente, há diversos avanços importantes nessa seara.
+Leia também: Parkinson redescoberto: novos tratamentos renovam esperanças de pacientes
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O podcast Olhar da Saúde é apresentado por Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista e fundador do portal Olhar da Saúde, e por Diogo Sponchiato, redator-chefe de VEJA SAÚDE. Não perca os próximos episódios.
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