A transformação no mundo do trabalho já é uma realidade. Com novas tecnologias, mudanças sociais e uma força de trabalho cada vez mais diversa, o RH precisa estar à frente: não apenas acompanhando, mas sendo protagonista no futuro das empresas. Dentro desse cenário, a existência de eventos como o CONARH torna-se ainda mais essencial.
O CONARH 2025, que aconteceu entre 19 e 21 de agosto em São Paulo, foi um verdadeiro epicentro de debates sobre o futuro da gestão de pessoas. Foram três dias intensos, com mais de 140 palestrantes e dezenas de horas de programação, ensejando reflexões profundas sobre inteligência artificial, saúde mental, liderança e diversos outros tópicos.
Se você não pôde estar presente (ou quer revisitar os principais momentos), conta conosco! Reunimos neste artigo um resumo dos insights e aprendizados essenciais do CONARH 2025, para que você possa entender o que de mais relevante foi discutido e como aplicar essas tendências na sua empresa. Vamos lá?
O que foi o CONARH 2025?
O CONARH é o maior evento de RH da América Latina e um dos maiores do mundo. A edição de 2025, realizada entre os dias 19 e 21 de agosto, em São Paulo, marcou também os 60 anos da ABRH Brasil, reforçando o peso histórico e a relevância do congresso para o setor.
Com o tema “Potencializando Conexões”, o encontro destacou a importância de integrar relações humanas e tecnologia como caminho para o futuro das organizações. Foram mais de 140 palestrantes, distribuídos em trilhas exclusivas para congressistas e também conteúdos abertos ao público visitante, totalizando mais de 40 horas de debates, painéis e workshops.
O CONARH 2025 mostrou por que é referência em inovação, tendências e boas práticas de gestão de pessoas. É o espaço onde líderes, gestores, analistas e especialistas se encontram para debater desafios comuns, conhecer soluções de mercado e construir, juntos, um RH mais estratégico e conectado às demandas do presente e do futuro.
Além da programação oficial, o CONARH 2025 contou com mais de 300 estandes de expositores, e a Convenia esteve presente com força total! Foram dias de ótimas trocas, demonstrações da nossa plataforma, distribuição de brindes e muitas conversas inspiradoras com clientes e visitantes que passaram pelo nosso espaço. Ficamos muito felizes em participar desse momento tão especial para o setor de RH 💚


Principais aprendizados do CONARH 2025
O CONARH 2025 reuniu três dias intensos de debates, somando mais de 140 palestrantes e dezenas de painéis que provocaram reflexões profundas sobre o presente e o futuro da gestão de pessoas. Apesar da diversidade de pautas, alguns eixos centrais se repetiram em várias sessões e deixaram claro onde estão os maiores desafios e prioridades do RH nos próximos anos.
Em números, foram mais de:
- 20 palestras e painéis sobre transformação digital e inteligência artificial;
- 20 sobre desenvolvimento humano e aprendizado contínuo;
- 18 sobre liderança, cultura e protagonismo das pessoas gestoras;
- 15 sobre futuro do trabalho e novas formas de carreira;
- 14 sobre saúde mental e riscos psicossociais;
- 12 sobre diversidade e inclusão (D&I).
Esses números enfatizam algo que já temos certeza: que o equilíbrio entre inovação tecnológica e cuidado humano será a bússola do RH daqui para frente. Acima de tudo, o papel do RH é visto, cada vez mais, como o de um agente de transformação, capaz de conectar pessoas, culturas e tecnologias para impulsionar resultados.
Leia também: RH Estratégico: o que é e como se tornar?
Quadro-resumo estratégico dos principais insights do CONARH 2025
Eixo temático | Descrição | Implicação estratégica | Ações recomendadas |
Transformação Digital e IA | Automação, People Analytics, IA generativa e ética de dados foram temas recorrentes | O RH precisa dominar dados e IA para ser estratégico, não apenas operacional | Criar squads de dados em RH; testar IA em processos de admissão, treinamento e feedback; capacitar equipe em letramento digital |
Futuro do Trabalho | Gerações Z e Alfa questionam formatos rígidos e pedem flexibilidade, propósito e autonomia | Modelos tradicionais de carreira e CLT precisam ser repensados | Investir em carreiras em mosaico, políticas de flexibilidade, programas de reskilling e EVP mais conectado a valores |
Liderança | A liderança vulnerável, empática e engajada foi tratada como principal motor da cultura e do engajamento | Líderes são os principais responsáveis por dar vida (ou minar) a estratégia de RH | Treinar líderes para diálogos contínuos e segurança psicológica; incluir liderança no cuidado com saúde mental |
Diversidade e Inclusão | Diversidade foi mostrada como fator de inovação e competitividade, não apenas pauta social | Sem metas e métricas de inclusão, empresas perdem o risco de perder talentos e inovação | Criar KPIs de D&I; revisar algoritmos de recrutamento; programas de mentoria reversa e diversidade etária |
Saúde Mental | Saúde mental deixou de ser “benefício” e virou exigência legal (NR-1) | Ignorar riscos psicossociais pode gerar passivos e perda de produtividade | Avaliar riscos psicossociais; criar ambientes psicologicamente seguros; treinar gestores para identificar sinais de burnout |
Desenvolvimento e Aprendizado | Upskilling/reskilling e feedback contínuo foram destacados como itens-chave de performance | Crescimento sustentável depende de aprendizado contínuo e feedback real | Implantar programas de aprendizagem ágil; substituir avaliações anuais por diálogos contínuos; personalizar trilhas de carreira |
Transformação digital e Inteligência Artificial no RH
Se houve um tema que marcou presença no CONARH 2025, foi a Inteligência Artificial (IA). O assunto apareceu em diferentes trilhas e painéis, destacando-se como um agente de transformação estrutural do RH. O debate mostrou que devemos ir além de automatizar processos: é necessário usar a tecnologia para liberar tempo do RH, é claro, mas também para colocá-lo no centro da estratégia de negócios.
Especialistas reforçaram que a IA deve ser vista como parceira e não como ameaça. Isso significa experimentar seu uso em tarefas operacionais (como admissões digitais, análise de currículos ou geração de relatórios), mas também avançar para áreas de maior impacto, como treinamento personalizado, feedback contínuo e apoio a decisões de liderança. A recomendação principal foi clara: começar pequeno, testar no dia a dia e evoluir para casos mais complexos.
Outro destaque foi o papel do People Analytics, apontado como uma peça-chave para a transformação digital do RH. Enquanto muitos processos ainda são guiados pelo “achismo”, o uso inteligente de dados permite decisões mais rápidas, justas e embasadas em evidências. Pensemos assim: o cerne da questão não está na falta de informação, e sim no ato de fazer as perguntas certas aos dados certos.
Na prática, isso significa que empresas que já usam dados de forma estratégica conseguem, por exemplo:
- Identificar riscos de turnover antes que eles aconteçam;
- Mapear padrões de engajamento e desempenho em diferentes áreas;
- Conectar métricas de pessoas aos resultados do negócio, saindo do discurso para a ação.
Palestras e painéis que marcaram o tema:
- IA: Da Produtividade à Transformação Humana – Alberto Silveira, Christian Pedrosa e Eliane Pellegrino;
- Transformação Digital: Mentalidade, Cultura, Negócios e Liderança na Era Digital – Edney Souza;
- IA: Impacto na Gestão de Pessoas e nos Resultados – Anna Flavia Ribeiro, Maurício Garcia e Thamires Souto;
- People Analytics: Dados que Transformam Pessoas, Produtividade e Negócios – Fernanda Schoueri Ville, Gustavo Katz e Neeraj Tandon;
- O poder das pessoas na era da inteligência artificial – Ana Claudia Plihal e Sankar Venkatraman.
Principais insights sobre transformação digital e IA
- A automação de tarefas repetitivas é só o começo: o futuro está em aplicar IA e dados em decisões estratégicas.
- People Analytics é indispensável para dar escala e confiabilidade às escolhas do RH.
- O desafio não é a tecnologia em si, mas o letramento digital e a mudança cultural dentro das organizações.
- Ignorar o uso de dados não será mais opção, e quem não adotar ficará para trás em competitividade.
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Futuro do Trabalho: novas gerações e novos desafios
O futuro do trabalho foi outro grande eixo do CONARH 2025. Os debates mostraram que as próximas gerações estão redesenhando expectativas em relação ao mercado, e que empresas precisam se preparar para mudanças profundas em carreiras, modelos de contratação e formas de engajamento.
A Geração Z, que já representa grande parte da força de trabalho, valoriza flexibilidade, propósito e autonomia. Já a Geração Alfa, que em breve ingressará no mercado, chega ainda mais digitalizada e com expectativas altas em relação a bem-estar e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Ambas trazem o desafio de romper com modelos engessados de CLT tradicional, jornadas rígidas e trajetórias lineares.
Outro ponto levantado no congresso foi o ritmo acelerado de transformação de habilidades. Segundo dados apresentados, cerca de 40% das habilidades exigidas no trabalho devem mudar até 2030, com destaque especial para o aumento da demanda por capacidades em IA, big data e segurança cibernética, além de soft skills de criatividade, resiliência e flexibilidade (World Economic Forum, 2025).
Isso significa que as empresas precisarão apostar fortemente em upskilling e reskilling, além de oferecer carreiras em mosaico (não-lineares), para manter profissionais engajados e preparados. Na prática, percebemos que o futuro do trabalho envolverá tecnologia, mas jamais deixará de ser, em sua essência, sobre pessoas: como atrair, desenvolver e reter talentos em um cenário de expectativas em constante mudança.
Palestras e painéis que marcaram o tema:
- Futuro do Trabalho: Tendências Globais e Novo Papel do RH – Claudia Gilles, Cynthya Prates e Maria José Tonelli;
- Reequilibrando a Força de Trabalho: Como Integrar as MultiGerações nas Empresas – Carolina Duque, Livia Simões e Thalita Gelenske;
- Novos Olhares para Carreira: Crescimento, Possibilidades e Novas Profissões no Futuro do Trabalho – Aline Cintra, Marcelo Cardoso e Michelle Schneider.
Principais insights sobre futuro do trabalho
- Modelos tradicionais de carreira já não atendem às novas gerações. Flexibilidade e propósito são fatores-chave de atração e retenção.
- Upskilling e reskilling serão indispensáveis para enfrentar a velocidade das mudanças no mercado.
- Carreiras em mosaico tendem a substituir trajetórias lineares, oferecendo experiências diversas e adaptáveis.
- Gerações Z e Alfa exigem ambientes inclusivos e digitais, que promovam pertencimento e autonomia.
Leia também: Por que promover a diversidade geracional na empresa?
Liderança, cultura e protagonismo das pessoas gestoras
A liderança foi um dos pontos altos do CONARH 2025, tratada como o elo central entre estratégia, cultura e pessoas. Mais do que pressionar por resultados, líderes precisam aprender a inspirar, engajar e cuidar do bem-estar das equipes em um cenário de mudanças constantes.
Um dos aprendizados mais fortes do evento foi a ideia da liderança vulnerável. Em oposição ao mito do líder infalível, os palestrantes reforçaram que mostrar fragilidades, ouvir com empatia e assumir responsabilidades fortalece a confiança e cria ambientes psicologicamente seguros. Ao contrário do que algumas lideranças possam imaginar, agir dessa forma não significa uma falta de autoridade – na verdade, permite a construção de vínculos mais humanos e duradouros.
Também ficou claro que cultura e liderança caminham juntas: se a liderança não pratica os valores que a empresa defende, dificilmente eles se consolidam. Por isso, líderes foram chamados a assumir protagonismo em temas como saúde mental, diversidade e desenvolvimento de talentos.


Palestras e painéis que marcaram o tema:
- Humanização da Liderança: O Poder das Suas Fragilidades e Vulnerabilidades – Márcia Silva;
- Liderança Autêntica em Tempos de Hiperexposição, Vulnerabilidade e Reputação Digital – Alexandre Marins, Ana Paula Tarcia e Valéria Nunes;
- O Lado Humano da Gestão de Crises – Marcelo Arantes;
- Grandes Líderes Curam. Pessoas Também Curam – Antonella Satyro.
Principais insights sobre liderança
- Liderança vulnerável e empática gera confiança e engajamento duradouro.
- Cultura organizacional é reflexo da liderança: se líderes não praticam os valores, eles não criam raízes.
- Líderes devem ser protagonistas nos cuidados com saúde mental, diversidade e engajamento.
- O futuro exige líderes inspiradores, transparentes e preparados para lidar com crises.
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Diversidade, inclusão e ESG como vantagem competitiva
No CONARH 2025, diversidade e inclusão (D&I) foram tratadas como estratégias de inovação e competitividade. Palestrantes reforçaram que equipes diversas são mais criativas, produtivas e preparadas para lidar com cenários complexos.
Um dos pontos de atenção foi o impacto da tecnologia: se não for construída com diversidade nos dados e nas equipes que a treinam, a inteligência artificial pode reproduzir vieses inconscientes e reforçar desigualdades históricas. É por isso que tecnologia e inclusão precisam caminhar juntas, de modo a permitir a tomada de decisões justas e embasadas.
Outro aprendizado importante é que diversidade vai além de gênero e raça. Envolve múltiplas dimensões e atravessamentos – gerações, deficiências, trajetórias profissionais, estilos de pensamento e diversidade cognitiva. A inclusão só acontece de verdade quando há políticas, metas e métricas claras, acompanhadas de lideranças preparadas para gerir times plurais e ambientes inclusivos.
Essa discussão se conectou ao tema de ESG (ambiental, social e governança). No eixo social, a inclusão foi apontada como fator central: promover equidade e diversidade é hoje um diferencial competitivo que impacta marca empregadora, inovação e sustentabilidade a longo prazo. Diversos painéis reforçaram que não é suficiente lançar programas pontuais: é preciso inserir diversidade e governança responsável no centro da estratégia organizacional.
Leia também: De que forma o ESG influencia na diversidade e inclusão na empresa?
Palestras e painéis que marcaram o tema:
- Diversidade na Prática: Cases Reais e Ações que Geram Impacto – André Gustavo Santos da Silva, Glenda Moreira e Salomão Cunha Lima;
- Somando Diferenças: Diversidade de Experiências e Amadurecimento Profissional – Ana K. Melo, Fabiane Satler e Dra. Patricia Vieira;
- Diversidade Cognitiva – Cláudia Vieira, Marcelo de Elias e Natasha Geraldo;
- Futuro da Diversidade e Inclusão: Desafios, Compromissos e Novas Estratégias – Cibele Castro, Luciana Marcondes e Rony Santos;
- ESG na Prática: Como Pessoas, Governança e Propósito Moldam um Futuro Sustentável – André Menezes, Márcia Rodrigues dos Santos Capellari e Wanessa Scabora;
- Pessoa com Deficiência – Inclusão e Produtividade – Heloisa Rios, Marcelo Vitoriano, Mizael Conrado e Wandreza Bayona.
Principais insights sobre diversidade e inclusão
- D&I é pilar de ESG: inclusão e equidade são fatores centrais da sustentabilidade social e de negócios.
- Empresas diversas inovam e performam melhor. Não investir em D&I é perder competitividade.
- Inclusão precisa ser estratégica e mensurável, com metas e indicadores claros.
- IA inclusiva deve ser prioridade, corrigindo desigualdades ao invés de ampliá-las.
- Lideranças precisam assumir protagonismo para transformar diversidade em cultura organizacional e resultado.
Saúde mental e bem-estar como prioridade
A saúde mental ganhou protagonismo no CONARH 2025, deixando de ser tratada como uma ação isolada ou programa pontual para se consolidar como um pilar estratégico da gestão de pessoas. Mais do que tendência, ela passou a ser também uma exigência legal, reforçada pela atualização da NR-1, que tornou obrigatória a gestão de riscos psicossociais nas empresas.
O evento destacou que cuidar da saúde emocional não é apenas promover qualidade de vida: é uma questão de sustentabilidade organizacional. Ambientes que ignoram fatores de risco (como sobrecarga de trabalho, baixa autonomia ou falta de apoio da liderança) enfrentam maior rotatividade, afastamentos médicos e perda de produtividade. Em contrapartida, organizações que cultivam culturas de bem-estar colhem engajamento, inovação e resultados de longo prazo.
Outro ponto central foi a importância da segurança psicológica: criar um espaço em que as pessoas possam falar sobre dificuldades, expor ideias e até discordar sem medo de retaliação. Líderes foram chamados a assumir protagonismo nesse processo, já que são eles que, na prática, definem se a cultura será saudável ou hostil.
Palestras e painéis que marcaram o tema:
- Neurociência e Saúde Mental – Lauro Sideratos;
- Saúde Mental nas Empresas: Da Intenção à Ação – Christian Cetera, Débora Ferraz e Tatiana Pimenta;
- Transformando Saúde Mental em Vantagem Competitiva Através da Neurociência – Fabio Uzunof e Ivo Machado;
- Avaliação de Riscos Psicossociais: Exigência Legal e Estratégica – Alana Navarro, Rafael Bueno e Vanda Lohn.
Principais insights sobre saúde mental
- Saúde mental é questão de compliance e estratégia: riscos psicossociais devem ser avaliados e geridos com rigor.
- Segurança psicológica é a base para engajamento, inovação e confiança.
- Líderes precisam ser capacitados para reconhecer sinais de estresse e burnout.
- Conexões humanas, mesmo em ambientes digitais, são essenciais para combater a solidão.
- Investir em saúde mental é investir em sustentabilidade, produtividade e reputação.
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Desenvolvimento humano: aprendizado contínuo e engajamento do colaborador
O desenvolvimento humano foi um dos grandes eixos do CONARH 2025, abordado sob diferentes perspectivas: aprendizado contínuo, feedback, engajamento e novos modelos de carreira. O consenso foi que crescimento sustentável só acontece em empresas que estimulam a evolução constante das pessoas. As organizações que não investirem em aprendizado contínuo tendem a enfrentar dificuldade para atrair e reter talentos, além de perder competitividade frente às que já desenvolvem trilhas de capacitação internas.
Um pouco importante foi a ênfase na cultura de feedback contínuo, apresentada como alternativa às avaliações de desempenho anuais e engessadas. Em vez de processos longos e burocráticos, líderes e equipes estão adotando diálogos frequentes, curtos e objetivos, que fortalecem a confiança, aceleram o aprendizado e mantêm os colaboradores engajados no dia a dia.
Também se falou em employee experience: a experiência do colaborador ao longo da jornada na empresa. Engajamento, pacotes de benefícios bem comunicados e adaptados às necessidades de cada geração foram citados como diferenciais competitivos. A personalização do que a empresa oferece, combinada à clareza de propósito e às oportunidades de crescimento, se mostra decisiva para reter talentos.
Palestras e painéis que marcaram o tema:
- Upskilling e Reskilling na Era da IA: Preparando Talentos – Germanuela de Abreu, Gustavo Brito e Priscila Hernandez;
- Gestão por Competências – Novas Práticas – Anirudh Bajaj, Diego Raymundo e Mariana Uzuelli;
- Cultura de Feedback e Accountability: Construindo Confiança em Ambientes Incertos – Fernando Sollak, Rosana Fortes e Silene Rodrigues;
- Desenvolvimento das Pessoas: Mercado em Constante Reinvenção e Não-Linear – Alex Staudt Takaoka, Daniela Pio e Juliana Bonamin;
- Cultura em Transformação: Adaptabilidade Como Estratégia para Atração e Engajamento de Talentos – Ian Nunjara.
Principais insights sobre desenvolvimento e engajamento
- Upskilling e reskilling são a base para preparar talentos diante da mudança acelerada de competências.
- Feedback contínuo substitui processos engessados e fortalece o aprendizado no dia a dia.
- Employee experience personalizada é fator decisivo para engajar e reter colaboradores.
- Benefícios e trilhas de desenvolvimento precisam ser comunicados de forma clara e adaptados a diferentes perfis e gerações.
- O desenvolvimento humano deve ser tratado como estratégia de negócio, não apenas como prática de RH.
Qual foi o legado do CONARH 2025?
O CONARH 2025 mostrou que o futuro da gestão de pessoas será definido pela combinação inteligente entre tecnologia e humanidade. Entre palestras e painéis, três grandes pilares se destacaram:
- Tecnologia com propósito: IA, automação e People Analytics não são tendências distantes, mas ferramentas já indispensáveis para dar escala e assertividade às decisões do RH.
- Conexões humanas e diversidade intencional: diversidade, inclusão e bem-estar não são apenas valores, mas estratégias que impulsionam inovação, engajamento e competitividade.
- Liderança consciente e desenvolvimento contínuo: líderes preparados, vulneráveis e empáticos, combinados a culturas de aprendizado e feedback, são o motor para transformar organizações.
Como aplicar os aprendizados do CONARH na sua empresa?
- Inicie pequenos testes com IA no RH: use para relatórios, triagem de currículos ou treinamento personalizado.
- Reveja sua EVP (proposta de valor ao colaborador): inclua benefícios flexíveis e adaptados às diferentes gerações.
- Implemente diálogos de feedback contínuo, substituindo ciclos mais longos e burocráticos.
- Crie indicadores de diversidade e saúde mental, acompanhando resultados e dando visibilidade a essas iniciativas.
- Invista em capacitação: prepare líderes e equipes para reskilling e para lidar com riscos psicossociais.
Essas ações não precisam esperar o próximo ano: podem começar agora, em ajustes pontuais e projetos-piloto que geram aprendizados rápidos e resultados progressivos.
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