Se você está investigando uma suspeita de anemia ferropriva ou alguma outra condição relacionada aos níveis de ferro no sangue, é bem possível que tenha se deparado com termos como ferro sérico e ferritina.
Nessas horas, pode surgir a dúvida sobre o que cada expressão significa, e qual a diferença entre elas na hora de avaliar seu estado de saúde.
Entenda melhor a distinção.
O que são o ferro e a ferritina?
No fundo, todos os termos se relacionam à mesma coisa: exames que buscam avaliar a forma como seu corpo está lidando com os suprimentos de ferro em circulação no sangue. Mas os marcadores se distinguem em função da maneira como isso está sendo mensurado.
Eles são medidos por meio de uma coleta de sangue simples e, com frequência, são considerados complementares um ao outro.
Veja um rápido glossário dos termos:
Ferro: no contexto nutricional, o termo se refere ao mineral com funções no transporte de oxigênio pelo sangue e na formação dos glóbulos vermelhos.
Ferro sérico: refere-se ao ferro que está em circulação no sangue, sem ter se fixado aos glóbulos vermelhos. Por vezes, também pode ser medida a taxa de saturação de transferrina, uma proteína que se liga ao ferro para transportá-lo.
Ferritina: é uma proteína que armazena o ferro no organismo. De modo simples, ela é considerada uma medida do “estoque” de ferro que temos.
Quando os exames são feitos?
Exames para avaliar os níveis de ferro e ferritina no sangue podem ser solicitados de forma rotineira, para garantir que os níveis estão dentro dos parâmetros adequados, especialmente em contextos de doenças crônicas, problemas de absorção de nutrientes ou na gravidez.
Eles também podem ser solicitados quando há suspeita de que o ferro está faltando (como na anemia ferropriva) ou, ao contrário, faz-se presente em níveis excessivos e também danosos para o corpo (como ocorre na hemocromatose).
É comum que uma investigação comece pelos níveis de ferritina e, caso ainda haja dúvidas sobre as alterações ou sintomas observados, os demais exames sejam realizados para propiciar um entendimento mais claro do quadro.
Os resultados devem sempre ser avaliados pelo médico que solicitou os exames, considerando todo o histórico de saúde do paciente. Isoladamente, níveis fora do padrão não garantem a confirmação de um diagnóstico. Alterações temporárias nos exames podem ocorrer por questões pontuais como uma menstruação muito intensa, o consumo elevado de bebidas alcoólicas ou uma infecção.
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