Manter a pele bem hidratada é uma das recomendações básicas de qualquer rotina de skincare. Mas as formas de fazer isso podem variar de acordo com características individuais da pele e os diversos produtos que a pessoa acaba utilizando ao longo do dia.
Em geral, quem quer reduzir as chances de ter reações adversas parte em busca das substâncias mais próximas possíveis daquilo que a própria pele costuma ter em condições normais. O esqualano é um dos produtos que ganharam espaço graças à similaridade com o que temos naturalmente em nossa pele.
Conheça mais sobre ele.
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O que é o esqualano
Para entender o que é o esqualano, primeiro vale falar do esqualeno, com E. O nome é quase igual e a função é parecida, mas a diferença é que o esqualeno é produzido naturalmente pelas glândulas sebáceas de nossa pele: um composto lipídico, ele atua para criar uma “barreira natural” na superfície, que ajuda a manter a hidratação.
Com o envelhecimento, a produção de esqualeno diminui. Por consequência, a pele se torna mais seca. É aí que entra o esqualano com A: como o esqualeno é muito instável para fazer um cosmético, ele passa por um processo de hidrogenação, o que o torna mais durável e também provoca a pequena alteração de nome.
O esqualano comercial é produzido a partir de fontes vegetais, como a oliva ou amêndoas, por exemplo. Antigamente, uma versão menos sustentável também era feita a partir do fígado de tubarões.
Para que serve esse composto
A principal indicação do esqualano é para combater a pele seca. Ele tem a vantagem de ser absorvido mais facilmente e não costuma deixar uma sensação de oleosidade na superfície.
Pessoas com pele danificada, seja pelo envelhecimento natural ou pela exposição aos raios ultravioleta, também podem sentir benefícios pela hidratação constante. Ainda há quem relate benefícios hidratantes pela aplicação nos cabelos.
O esqualano costuma ser recomendado para peles sensíveis, já que costuma ter menos propensão a causar reações indesejadas. Ainda assim, qualquer cosmético aplicado na pele pode levar a irritações ou alergias. Por isso, o indicado é sempre ouvir um médico dermatologista antes de utilizar um produto novo, suspendendo o uso imediatamente se algo inesperado ocorrer.
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