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Chá de lúcia-lima: entenda benefícios da planta estudada por potencial anticâncer



O chá de lúcia-lima é uma receita popular para aliviar desconfortos gastrointestinais. Tradicionalmente, essa infusão costuma ser indicada como uma alternativa também para quem está enfrentando problemas como a insônia.

Nativa da América do Sul, a planta pertence à espécie Aloysia citrodora e é conhecida por uma diversidade de nomes. Quando desembarcou na Europa, foi chamada pelos portugueses de limonete. Por aqui, você também pode encontrá-la com nomes como bela-luísa ou erva luísa.

Conheça mais sobre a planta e a infusão feita com ela.

Para que serve o chá de lúcia-lima?

Por ser muito abundante, a planta é usada na medicina tradicional há séculos. Os compostos encontrados na lúcia-lima são ricos em propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o que explica sua fama de combater sintomas relacionados a situações dolorosas, como desconfortos gástricos, musculares e até cólicas menstruais.

Os efeitos calmantes atribuídos à planta estão relacionados aos compostos aromáticos encontrados em seu óleo, como o citral e o nerol (na indústria, eles costumam ser empregados, respectivamente, para acentuar os cheiros de limão e bergamota).

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No entanto, ainda faltam evidências de que esse benefício – associado ao óleo de lúcia-lima e por vezes empregado na aromaterapia – ocorre de forma significativa pelo consumo do chá.

Para fazer a infusão, coloque as folhas em água fervente, e deixe por cerca de 10 minutos. Devido à falta de estudos atestando a segurança nessas circunstâncias, seu uso não deve ser feito por grávidas e lactantes.

Benefícios mais ambiciosos ainda são estudados

É possível encontrar referências na internet mencionando que a lúcia-lima também tem potencial para combater o câncer. Isso deve a diversas pesquisas feitas in vitro e com animais que demonstraram efeitos antiproliferativos em células cancerosas. Em uma análise com camundongos, houve uma redução do tamanho do tumor em quase 58% dos casos e não-detecção de tumores em 44%.

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Mas é importante deixar bem claro que esses potenciais são muito incipientes, não foram comprovados em humanos e, mesmo que isso venha a se confirmar, os estudos nada têm a ver com o chá de lúcia-lima: referem-se a extratos, que buscam obter os compostos da planta e os concentram em níveis muito superiores ao que seria possível com a infusão.

O extrato é de interesse científico, sem fazer parte do uso corriqueiro e não está consolidado como uma alternativa segura ou eficaz de tratamento.

No caso do chá, vale a mesma recomendação feita para qualquer infusão: ele não é remédio, e os possíveis benefícios não significam que ele pode substituir indicações do seu médico, especialmente quando os sintomas persistem.

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