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AVC e falha cardíaca “irreversível”: entenda…



Segundo o Vaticano, a causa de morte do Papa Francisco foi um acidente vascular cerebral (AVC), seguido por coma e um colapso cardiocirculatório irreversível.

O atestado de óbito cita ainda a insuficiência cardíaca como causa, além do histórico recente de problemas de saúde do pontífice: insuficiência respiratória aguda em pneumonia multimicrobiana bilateral, bronquiectasia múltipla (doença pulmonar que leva a obstruções no órgão), hipertensão arterial e diabetes tipo II.

Entre fevereiro e março, Jorge Mario Bergoglio (nome de batismo do Papa) passou 38 dias internado para tratar esta pneumonia, que foi se complicando, atingiu os dois pulmões e causou outros problemas sistêmicos, como uma insuficiência renal.

Desde o mês passado, ele estava se recuperando no Vaticano. No último domingo, 20, participou das celebrações de Páscoa e se sentiu mal nas primeiras horas da manhã da segunda, na Casa Santa Marta, sua residência oficial.

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O que é o AVC

Também chamado de derrame, ele ocorre quando há problemas no fluxo sanguíneo para o cérebro. Há dois tipos de AVC, o hemorrágico, quando o sangue extravasa das artérias, e o isquêmico, mais comum, quando a circulação é interrompida pela presença de um coágulo.

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Ambas são emergências médicas graves, embora o hemorrágico seja mais preocupante, e estão entre as principais causas de morte no mundo. O Vaticano não divulgou qual dos dois tipos acometeu o Papa Francisco.

As duas doenças crônicas que o acometiam, hipertensão e diabetes, são fatores de riscos importantes no desenvolvimento do quadro. Em um indivíduo com o estado de saúde já fragilizado, o risco aumenta.

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O que é a insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca é uma doença caracterizada pela perda de capacidade de funcionamento do coração. Ela pode ser crônica ou aguda.

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“Trata-se de um problema de saúde pública global, decorrente de vários tipos de agressão que fazem a bomba do coração perder sua capacidade de funcionamento”, resumiu à VEJA SAÚDE o cardiologista Evandro Tinoco Mesquita, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Entre os principais fatores de risco, estão novamente a hipertensão e a diabetes, além da idade avançada.  

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