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Abaixo de 12 por 8: os detalhes da diretriz que endurece limites para a pressão


Ao mesmo tempo que tornou mais rigorosas as regras para o controle do colesterol alto no país, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) também enrijeceu as metas para domar a hipertensão, condição que afeta ao menos 30% da população.

Embasada em estudos e consensos internacionais, a nova diretriz define como ideal uma medida de pressão arterial abaixo de 12 por 8.

Desse patamar até o índice de 14 por 9, volta a ganhar ênfase a classificação de pré-hipertensão, um cenário em que, se nada for feito, as chances de evoluir para pressão alta em si — diagnosticada a partir da marca de 14 por 9 — são elevadas.

O endurecimento dos limites visa antecipar-se aos danos causados pela doença, que está por trás de infartos e é a principal causa de acidente vascular cerebral (AVC) no mundo.

O documento da SBC ainda reforça a necessidade de prescrever remédios — e aderir a eles — a fim de prevenir os estragos.

+ LEIA TAMBÉM: O que mudou no controle do colesterol alto

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(Ilustração: Thuylars/Veja Saúde)
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Passado: 90 anos de aborto legalizado na Islândia

O país formado por ilhas no norte da Europa foi a primeira nação da história a autorizar o aborto por razões médicas. A decisão foi tomada em 1935 e inspirou outras sociedades mais progressistas a seguir o mesmo rumo. O assunto ainda hoje gera controvérsias. No Brasil, o direito ao aborto por questões de saúde, mesmo com restrições, também é assegurado por lei.

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(Ilustração: Thuylars/Veja Saúde)

Futuro: um sensor para checar potássio no sangue

Pessoas que convivem com doença renal crônica ou insuficiência cardíaca precisam ficar de olho nos níveis desse mineral, uma vez que seu aumento pode provocar crises fatais. Pois cientistas alemães, baseados no Instituto Fraunhofer, estão criando um sensor acoplado à pele que dosa, na comodidade de casa, as taxas de potássio — a exemplo do que já se faz com a glicose hoje.

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(Ilustração: Thuylars/Veja Saúde)
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Um lugar: 10% do DNA da população do Brasil tem raiz indígena

O achado vem de um levantamento do laboratório Genera em cima de mais de 150 mil testes genéticos realizados pela empresa. Quase 10% do DNA da população avaliada é de origem ameríndia. O percentual sofre variações de acordo com a região do país. O Norte apresenta a maior ancestralidade indígena (16% do DNA) da amostra e o Sudeste, a menor (5%).

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(Ilustração: Thuylars/Veja Saúde)

Um dado: R$ 20 milhões de economia com monitoramento de UTIs neonatais

Uma parceria entre a Protecting Brains & Saving Futures (PBSF), companhia brasileira que criou um sistema digital de acompanhamento de bebês em UTIs, e a Eurofarma levou a tecnologia de monitoramento em tempo real a seis hospitais do país. Depois de quatro anos, os resultados impressionam: menor tempo de internação e uso de remédios e economia para o sistema de saúde.

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(Ilustração: Thuylars/Veja Saúde)
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Uma frase: Adi Jaffe

“O país tem presenciado uma explosão de plataformas de apostas online nos últimos anos. Aplicativos de apostas esportivas, cassinos digitais e jogos de retorno rápido estão sendo agressivamente anunciados, principalmente para jovens. A emoção é instantânea, o risco parece baixo e as perdas se acumulam silenciosamente. O que começa como entretenimento pode se transformar em obsessão, dívidas e colapso emocional num piscar de olhos (…) Um ciclo conhecido por todos que já lidaram com o vício.”

Adi Jaffe, psicólogo americano e autor do livro recém-lançado Liberte-se (Rocco)

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