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Jato de plasma: o que é e para que serve?



Na última década, o ramo da medicina plasmática tem ganhado bastante espaço e atenção graças às suas técnicas com resultados promissores. A prática é baseada em aplicações médicas de diferentes formas de plasma, considerado o quarto estado da matéria, além dos bem conhecidos estados sólido, líquido e gasoso.

O jato de plasma, por sua vez, é uma das técnicas desse universo, com aplicações em procedimentos diversos, especialmente os estéticos. Na lista, entram lipoaspiração, tratamento de cicatrizes e eczemas. Conheça mais sobre o jato de plasma para fazer boas escolhas no seu tratamento.

O que é um jato de plasma e como ele funciona?

Para entender o uso do plasma na medicina é preciso entender melhor o que constitui o próprio plasma.

Para produzi-lo, utiliza-se uma corrente de gás como argônio ou hélio altamente energizado. Nessa operação, a energia separa elétrons dos átomos, formando uma atmosfera ionizada que é capaz de elevar consideravelmente a temperatura daquilo que venha a entrar em contato com ela.

Há bastante tempo, o plasma já é utilizado na esterilização de dispositivos médicos, implantes e outros materiais. Sua aplicação em operações na medicina ocorre com dois tipos de equipamentos: os de plasma direto e os de plasma indireto, como é o caso do jato de plasma.

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Nos tratamentos diretos, a própria pele do paciente serve como uma espécie de “condutor” de energia elétrica, a fim de ionizar o gás emitido pelo equipamento e criar o plasma. Já nos indiretos, o plasma é produzido remotamente e ejetado em modos contínuos, pulsados, em disparo único ou exposição prolongada.

Ao entrar em contato com a pele, o plasma é capaz de criar uma série de microlesões sem danificar a epiderme, a fim de estimular o processo de cicatrização e regeneração celular.

+Leia também: Argoplasma: o que é, para que serve e como é feito?

Para que serve o jato de plasma? Saiba os efeitos

Recentemente, novos tratamentos estéticos têm empregado o plasma para estimular a produção de colágeno, modificar fibras elásticas e reestruturar a pele. Ele também tem sido utilizado no pós-operatório para reparar feridas e desinfetar a pele, devido ao seu efeito antimicrobiano.

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Os tratamentos incluem remoção de manchas, verrugas e cicatrizes e o combate à flacidez da pele. Após uma sessão, a derme pode ficar vermelha e inflamada durante alguns dias, além de criar pequenas crostas que desaparecem com o tempo.

Os melhores resultados são observados após esse período, a partir de três meses. No entanto, se você apresentar inchaço ou outras reações adversas, procure um médico imediatamente.

Em relação ao uso do plasma, deve-se observar que os tratamentos são bem recentes e, apesar das pesquisas atuais, ainda não se sabe qual o efeito em longo prazo dessas aplicações. Além disso, nem todos os aparelhos disponíveis no mercado são capazes de emitir um plasma constante, o que pode mudar a qualidade dos efeitos.

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