O poejo é o nome popular para algumas plantas com aparência bem similar, mas diferentes entre si. As espécies mais conhecidas por este nome são Mentha pulegium e Cunila microcephala, duas ervas rasteiras que ocorrem em ambientes úmidos e apresentam pequenas flores brancas e lilases.
A infusão de poejo, também chamada de chá de poejo, é popularmente utilizada para tratar sintomas gripais e digestivos, mas seu consumo excessivo pode ter ação abortiva e trazer danos ao fígado.
Confira as propriedades dessas plantas e como utilizá-las com segurança.
As propriedades do poejo
Várias plantas são conhecidas pelo nome de poejo. Além das integrantes do gênero Cunila, também se destaca a Mentha pulegium, que é mais conhecida pelo odor similar ao da hortelã.
Antigamente, a erva era utilizada como repelente de insetos e no alívio de problemas menstruais, porém, com o tempo, o uso e distribuição diminuiu devido aos relatos de toxicidades para humanos.
Em alguma medida, o consumo de todas essas plantas têm efeitos similares, atuando como expectorantes e auxiliando no sistema digestivo. Análises químicas também apontam para a presença de compostos fenólicos e flavonoides como carvonas, mentonas e taninos, substâncias que contribuem para a ação antioxidante.
Cuidado no consumo de chá de poejo
Outro ponto em comum dentre as diferentes plantas chamadas de poejo é a presença de pulegona, um tipo de óleo essencial utilizado como aromatizante e repelente. Em altas doses, no entanto, a substância pode induzir o aborto e causar danos ao fígado e aos rins. Ao ser inalado, o óleo também pode ter efeito tóxico, causando irritações.
Por isso, a infusão pode ser feita com as folhas e não com as flores de poejo. A dose diária recomendada também não deve ultrapassar a infusão de 1 g da planta em 150 mL de água. O uso é recomendado apenas para adultos e é contraindicado para crianças, gestantes e lactantes. Efeitos adversos incluem dores abdominais, náuseas, hipertensão e bradicardia.
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