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Implanon: planos de saúde serão obrigados a cobrir o contraceptivo



O Implanon, implante contraceptivo de longa duração conhecido por sua altíssima eficácia, acima dos 99%, passou a ser coberto pelos planos de saúde brasileiros na última segunda-feira (1º). O método agora deve ser oferecido de forma obrigatória.

A decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vem na sequência de um anúncio do Ministério da Saúde, que passará a disponibilizar o Implanon também no Sistema Único de Saúde (SUS). Na rede pública, a ideia é que 500 mil unidades sejam oferecidas ainda este ano.

+Leia também: Implanon chega ao SUS: veja outros 8 contraceptivos disponíveis de graça

Como garantir o Implanon

A cobertura do Implanon pelos convênios vale para mulheres com idades entre 18 e 49 anos, com a indicação de prevenção contra a gravidez não desejada.

O medicamento é contraindicado apenas em situações nas quais há histórico de câncer de mama ou outros tumores dependentes de progestagênicos, alergia conhecida ao etonogestrel (hormônio liberado pelo Implanon), sangramento vaginal sem explicação diagnóstica, doença hepática grave ou histórico de trombose.

Mediante liberação médica, interessadas em fazer uso do Implanon podem solicitá-lo junto ao seu plano de saúde, seguindo as regras específicas de cada convênio. A cobertura é obrigatória e, se houver algum tipo de negativa, é direito seu reclamar junto à operadora e à própria ANS para que o método seja garantido.

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Como funciona o Implanon

O Implanon é um dispositivo hormonal implantável, colocado sob a pele do braço, no consultório médico. A aplicação é simples e requer apenas anestesia local, podendo haver dor e inchaço temporários na região.

Uma vez no corpo, o dispositivo passa a liberar de forma contínua o hormônio etonogestrel. Semelhante à progesterona, ele inibe a ovulação, o que previne casos de gravidez indesejada.

Com uma vida útil de até três anos, o Implanon oferece a vantagem de não abrir margem para esquecimentos, como ocorre em anticoncepcionais de uso oral.

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Além disso, ele é considerado ainda mais eficaz do que outros métodos de longa duração, como o DIU hormonal, pois sua taxa de falha é de apenas 0,05%, contra cerca de 0,1% a 0,4% nos melhores dispositivos intrauterinos encontrados no mercado.

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