Os joelhos são sensíveis e podem estar sujeitos a problemas por causas variadas. E o pior: todos podem evoluir mal se não forem tratados da forma adequada.
Da artrite e artrose à condições menos conhecidas, a dor no joelho demanda prevenção e tratamento. Entender melhor o que está causando o desconforto é um passo fundamental para atacar a questão da melhor maneira possível.
O indicado é sempre procurar orientação médica para evitar que a situação piore com o tempo.
Confira algumas causas recorrentes para dores nos joelhos.
1. Artrose
A artrose, uma das condições mais comuns no joelho, principalmente após a faixa dos 65 anos, é causada pelo processo degenerativo da articulação. Normalmente é associada ao envelhecimento, mas pode ter outros fatores causadores, como obesidade e sedentarismo.
Mas ela também pode ocorrer em atletas de alto rendimento, como ginastas ou jogadores de futebol, devido ao esforço repetitivo ou excessivo.
A artrose pode evoluir de forma assintomática, mas, dependendo do caso, causa dor, inchaço e deformidades nas juntas e compromete movimentos e qualidade de vida.
2. Artrite
Na esteira da artrose, ainda há a artrite. Apesar do nome similar, são problemas diferentes: enquanto a primeira é o processo degenerativo, esta se trata de uma inflamação na articulação, e pode ter origem autoimune, como na artrite psoriásica.
3. Sinovite
Já a sinovite, que pode também ter correlação com artrose, trata do aumento do líquido sinovial, a substância que lubrifica as articulações, e pode causar dor, rigidez, inchaço, calor, vermelhidão, além de diminuição da sensibilidade e movimento.
As chances de pessoas com artrose desenvolverem esse problema são significativamente maiores, podendo ocorrer antes ou depois do diagnóstico de artrose.
4. Derrame articular
Quando há um acúmulo muito grande de líquido dentro da articulação, pode acontecer o chamado derrame articular. O fluido envolvido nesse processo pode ser o próprio líquido sinovial, mas não se resume a ele: pode ocorrer também em função do vazamento de sangue e, em caso de traumas, de um líquido semelhante ao pus.
Normalmente o derrame acontece por esforço repetitivo ou consequência de outras doenças, como artrite reumatoide ou lúpus, e pode ocasionar inclusive o chamado cisto de Baker, ou cisto poplíteo, uma pequena bolsa de líquido na parte de trás do joelho.
5. Ruptura no menisco
O menisco, uma das estruturas mais suscetíveis à lesão, é uma pequena parte em formato de “C” do joelho que é destinada à absorção de impactos do dia a dia. Na maioria das vezes, um problema ali tem relação com a prática esportiva.
Há dois tipos de lesões: devido a um trauma, como uma batida forte, ou de forma crônica, pelo desgaste ou movimentos repetitivos. Se você enfrentar travamentos no joelho, ou estalos junto a inchaço, pode ser um sinal de alerta.
6. Dor patelofemoral
Também muito comum, acontece com a pressão excessiva na patela. Esse tipo de dor pode vir de movimentos repetitivos, calçados inadequados, mudanças excessivas na rotina de exercício, falta de estabilidade muscular ou rotina intensa de pulos e corridas.
Fique atento aos sinais
Joelhos são uma parte complexa do nosso corpo: são dotados de muitos componentes e também vulneráveis a complicações. Boa parte dos problemas acima, por sinal, podem ocorrer de forma concomitante e interligada.
Então a regra de ouro é ficar atento aos sinais: dor e dificuldade de movimento não são normais, e requerem a investigação de um médico reumatologista.
Nesse contexto, vale a dica de não ficar parado: ao contrário do imaginário popular, o exercício regular pode ajudar a preservar as articulações do joelho. A flexibilidade limitada e o baixo condicionamento físico fazem parte do contexto que leva às lesões.
Aquecimento e alongamento, nesse cenário, estão entre entre os costumes a serem incluídos na bateria de treinos. Confira neste link alguns dos exercícios recomendados.
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