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Chá de bugre: como é feito e quais os benefí…



A erva-de-bugre pode ser também conhecida no idioma tupi-guarani como guaçatonga e, na ciência, sob o nome de Casearia sylvestris. Muito usada na medicina popular na forma de infusão (o chamado chá de bugre), ela também aparece em diversas partes do Brasil como componente de óleos essenciais e extratos.

Há registros sobre a administração dessa planta para tratar tradicionalmente casos de diarreia e até herpes, úlceras e queimaduras.

Hoje em dia, o nome “chá de bugre” tem caído em desuso devido ao uso pejorativo da expressão para se referir a indígenas, frequentemente com conotações racistas. Por isso, é comum encontrar a infusão de Casearia sylvestris sob outros nomes que incluem erva-de-lagarto, língua-de-tiu e até cafezinho-do-mato.

Potenciais do uso da planta

A ciência identificou que a planta contém potencial antioxidante, anti-inflamatório e que pode auxiliar no combate a úlceras. A maioria desses benefícios, porém, aparece em outras apresentações que não compreendem o chá.

Na forma de extrato alcoólico, por exemplo, ela é relacionada a ações antivirais, principalmente contra a herpes, e ajuda a aliviar a úlcera.

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Nesse estado, ela possui também propriedades antibacterianas, atuando como um potencial antisséptico. Estudos indicam que ela poderia até mesmo ajudar a eliminar larvas do Aedes aegypti, o mosquito da dengue.

Quando consumida na forma de chá, poderia preservar algumas ações antimicrobianas. O líquido é rico em flavonoides e compostos fenólicos, substâncias que são associadas a efeitos antioxidantes. Junto a casca, sua infusão é utilizada como analgésico caseiro.

Todos esses potenciais, porém, carecem de estudos mais aprofundados em humanos para entender até que ponto efetivamente existem quando a pessoa toma o chá feito com essa planta. Também faltam testes para as doses seguras. A maioria das evidências sugerindo vantagens é feita em estudos in vitro ou em animais, e não permitem extrapolar as conclusões para seres humanos.

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Cuidados e como preparar

O chá normalmente é feito com 20 g de folhas secas por litro de água, fervendo-as por 10 minutos. Pessoas com problemas gástricos não devem consumi-la isoladamente, e a sugestão é tomar junto de refeições.

Por falta de estudos conclusivos sobre toxicidade e segurança de consumo, ela é contraindicada para gestantes e lactantes. Mesmo quando não há contraindicação específica, deve-se suspender o uso do chá em caso de qualquer situação adversa decorrente de seu consumo.

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